Sinto tanto a sua falta, mas me lembro de quando você me
mostrou aquele seu caderno e leu para mim, dizendo que o seu passado se tornou
insignificante para ti e que uma hora, você se tornaria para mim também. Tem
vezes que eu me pergunto se você quer mesmo que eu te esqueça, ou se quer que
eu te espere, para que você possa olhar o mundo melhor e ver se eu o fiz mais
belo ou não. Outras perguntas me afligem, mas a que mais me incomoda, é a “Será
que ainda pensa em mim?”. Na nossa última conversa você me disse que não sentia
mais raiva de mim. Sua mãe dizia que o sentimento mais próximo do amor é o ódio
e então você viu que não me odiava. Disse não sentir mais raiva de mim. Disse
ter encontrado um outro alguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário